terça-feira, 17 de outubro de 2017

DEDICATÓRIA

Dedico a todos meus familiares, aos meus amigos, a todas as pessoas que participam de minha vida e que de maneira direta ou indireta contribuíram para minha formação. A São Francisco de Assis – santo de minha devoção. Em especial a uma pessoa que eu nutro um sentimento único de amor – Cristiane de Freitas Santini.

Gustavo

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE PIRAJUHY



Topônimo Pirajuí (PIRAJUHY) deriva da língua tupi: PIRÁ = peixe - JU = corruptela de juba, amarelo vivo, dourado - HY = água corrente, rio, portanto, significa: rio do peixe dourado, ou, por extensão, rio dos peixes dourados.

Foi em 1888, à margem do córrego ainda hoje conhecido com o nome de "Água da Mangueira’’, que se fez a primeira derrubada para a localização do homem civilizado - nesta parte do áspero sertão da Zona Noroeste, então em pleno domínio dos índios coroados.

Em 1889, João Justino da Silva, Cel. Joaquim de Toledo Piza e Almeida, Adão Bonifácio Dias, Leão Cerqueira, Inácio Vidal dos Santos Abreu, Luiz Wolf, Clementino Rodrigues da Silva, Salvador da Costa Sarico e outros, vencendo toda sorte de dificuldades, atingiram terras deste Município, estabelecendo nas mesmas, as primeiras lavouras de café, sendo, que em 1891, o Cel. Joaquim de Toledo Piza e Almeida, nos espigões dos rios Dourado e Feio, plantava setenta mil cafeeiros; Adão Bonifácio da Silva abria a água da Congonha, formando uma lavoura de cerca de cinco mil cafeeiros; João Justino da Silva, à margem direita da água da Estiva, estabelecia uma lavoura cafeeira com aproximadamente quatro mil pés. Foram estas, as primeiras plantações de café de Pirajuí, que futuramente iria ostentar o título de ‘’ O MAIOR MUNICÍPIO CAFEEIRO DO MUNDO’’, confirmado pelos seus trinta e cinco milhões de cafeeiros.

Em 1895, João Justino da Silva, José Gregório Vidal de Abreu, Manoel Francisco Ribeiro e outros, fizeram as tombar primeiras árvores, para se localizarem nos terrenos onde hoje se eleva, com suas magníficas residências e seus lindos jardins, a cidade de Pirajuí.

Na indomável fauna de conquistar mais terras dos coroados e caingangues, Joaquim dos Santos, à frente de alguns homens, atingiu em 1900, a "Água da Corredeira’’, distante vinte e seis quilômetros de seu arraial e onde hoje está localizada a sede de Distrito de paz da Corredeira.

Dia a dia crescendo o número dos destemidos desbravadores, em o núcleo de João Justino da Silva e seus companheiros, em 1902 nasceu a ideia de estabelecimento de um patrimônio ali e, com efeito, em 15 de novembro de 1904, fundava-se o povoado de São Sebastião do Pouso Alegre - a primitiva denominação de Pirajuí.

Decorridos dois anos após a fundação do povoado, por João Justino da Silva, foram construído e reconhecido pela autoridade diocesana, a capela de São Sebastião, onde, em 25 de novembro de 1904, foi celebrada a primeira Missa, pelo padre Francisco Elias Vártolo.
Com o início da construção da Estrada de Ferro da Noroeste do Brasil, o patrimônio de Pouso Alegre mais impulso tomava.

Em 1907, crescendo o ‘’Pouso Alegre’’, para ele se voltou a atenção do Cel. Joaquim de Toledo Piza, cujo interesse, no Congresso do Estado, junto ao Dr. Plínio de Godoy, conseguiu que, Lei Estadual nº 1.105, de 02 de dezembro desse mesmo ano, fosse criado o distrito de paz nessa localidade, mudando-lhe, porém, o nome para PIRAJUHY, oriundo do Rio do Peixe Dourado, que serpeia bucolicamente, nas proximidades da cidade. Inst. em 02/04/1908.
Com uma lavoura cafeeira já considerável e com o desenvolvimento vertiginoso da sede do distrito de paz de Pirajuí, a maioria de seus habitantes, em reunião pública realizada no dia 10 de maio de 1914, deliberou nomear uma comissão para pleitear a criação do Município. Essa comissão, conforme ata lavrada e assinada pelos presentes, ficou constituída dos senhores: Dr. Cândido Junqueira de Andrade, Domingos dos Santos Abreu, Cap. João Antônio Loureiro, José Carlos de oliveira Garcez, Major Manoel Nogueira de Sá, João de Souza Meireles Neto, Eliseu de Almeida Cárdia e Eloy de Almeida Cárdia. Essa comissão entregou a causa aos coronéis Joaquim de Toledo Piza e Antônio Carlos Ferraz Salles, que, prosseguindo nas demarches, se desincumbiram a contento da missão que lhes fora confiada. Na Câmara, o projeto foi defendido pelos Senhores Deputados Plínio de Godoy, João Sampaio e Gabriel Rocha. No Senado, pelos Senadores Virgílio Rodrigues Alves, Pádua Sales e Rubião Júnior.

A 03 de dezembro de 1914, pela Lei Estadual nº 1.408, era criado o Município de Pirajuí, com território desmembrado de Bauru, e, concedido à sede municipal fôro de cidade. O Município foi solenemente instalado a 29 de março do ano seguinte.

Cinco anos após a criação do Município, Pirajuí via aparecer na câmara Estadual, brilhantemente justificada pelo Deputado Luiz de Toledo Piza Sobrinho, um projeto de Lei criando a Comarca de Pirajuí; projeto esse, que se transformou na Lei n 1.630, de 19 de dezembro de 1919. A 11 de março de 1920, Instalava-se solenemente a Comarca de Pirajuí.

De acordo com a Lei nº 2.456, de 30 de dezembro de 1953, posta em execução em 1º de janeiro de 1954, que estabeleceu a Divisão Territorial do Estado São Paulo, para o qüinqüênio 1954 - 1958, o Município conta dos seguintes distritos de paz: Pirajuí, Corredeira, Pradínia e Santo Antônio da Estiva.

Antônio Rodrigues da Silva, um dos primeiros moradores das terras.

LOCALIZAÇÃO: O MUNICÍPIO SITUA-SE NA ZONA FISIOGRÁFICA DE BAURU.
AS COORDENADAS GEOGRÁFICAS SÃO:LATITUDE SUL - 22º 00’04’’ E LONGITUDE W. Gr. - 49º 27’24’’. DISTANTE DA CAPITAL DO ESTADO - SÃO PAULO, 365 KM.


sábado, 14 de outubro de 2017

APRESENTAÇÃO

Cadeia e Fórum de Pirajuhy ao lado do Cine São Salvador
A CIDADE DO RIO DO PEIXE DOURADO, PIRAJUHY – longe está de admitir fosse a região, há somente 132 anos, a “terra desconhecida” dos mapas geográficos, o domínio dos índios Coroados e Caingangues.
Cruzando, na pacatez bucólicas de usas praças lindamente ajardinadas, com as esbeltas jovens – por que são quase todas esguias, elegantes, altas, as mulheres de Pirajuí, ou vendo passar, pelas ruas limpas da cidade, não pesados ônibus, mas elegantes e coloridos Volks e aéros – que são tantos no burgo – o visitante mal pode admitir o progresso rápido, instantâneo que ali se verifica.
Em tão pouco tempo, as picadas da Comissão Geográfica Exploradora do Extremo Sertão Paulista de Luís ALVES DE LIMA e Silva (Duque de Caxias – Patrono do Exército Brasileiro), as aberturas de Toledo Piza e as “entradas” de João Justino da Silva (Fundador do Distrito de Paz de São Sebastião do Pouso Alegre, em 25 de Novembro de 1904, Pirajuhy), se transformaram nas ruas arejadas de Pirajuí, nas muitas fazendas e sítios que são e não é de hoje, a propriedade de seus moradores e tantos outros.
Em menos de um século, a mata virgem, reinado dos índios Coroados e Caingangues, transformou-se nas muitas plantações de café, PIRAJUÍ JÁ FOI O MAIOR PRODUTOR DE CAFÉ DO MUNDO – no sereno verde-mar da cana de açúcar, no alviverde algodoal.
Se da região “desconhecida”, das terras de incultas em tão pouco tempo surgiu a grandeza agroindustrial da região, não é de admitir que também em tão pouco tempo tenha surgido uma cidade. Desbravada a região em 1890, localizados os primeiros agricultores em 1893/1895, erguida a Capela de São Sebastião, bem próxima onde hoje é a Igreja Matriz de São Sebastião e Maro Zero da Cidade (São Sebastião – santo devoto do fundador é comemorado no dia 20 de janeiro), inaugurada em 25 de novembro de 1904, em comemoração da Fundação do distrito de Paz de São Sebastião do Pouso – Pirajuhy. Em 1911 torna-se a região uma subprefeitura de Bauru, em 1913 surgia a paróquia. Finalmente, em 1914 era criado o município, solene e legalmente instalado em 29 de março de 1915. Cinco anos depois, já funcionava a comarca.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

ADVOGADO AILTON SOARES

O advogado foi Deputado Federal  em três mandatos. Foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) que viria a afastá-lo da legenda em 1985, por ter declarado voto em Tancredo Neves. Mais tarde, nos anos 2000, o partido pediria sua volta – tanto Lula quanto José Genoíno foram contrários a sua saída. Foi um forte combatente pelos direitos humanos no crítico período da Ditadura Militar.  É comentarista de um telejornal da TV Cultura e tem escritório em São Paulo – é visto com frequência pelas ruas de Pirajuí city.

Fonte: http://homembenigno.com.br  

ECONOMISTA ZÉLIA MARIA CARDOSO DE MELLO

Zélia Maria Cardoso de Mello é uma economista brasileira, com família em Pirajuí. Formada pela Universidade de São Paulo, na década de 70 trabalhou na Cecap em São Paulo. Nascimento: 20 de setembro de 1953 (64 anos), São Paulo, São Paulo, foi mulher de Chico Anysio (de 1992 a 1998), Ministra do Presidente, Fernando Collor de Mello, filhos: Vitória Anysio, Rodrigo Anysio, pais: Emiliano Leopoldo Cardoso de Mello, Auzélia Martoni Cardoso de Mello, falecida aos 95 anos de idade e que viveu boa parte de sua vida em Pirajuí, SP, até sua passagem.  

COMENTARISTA DE SEGURANÇA PERCIVAL DE SOUSA


O comentarista de segurança pública da TV Record, sempre atento às alfinetadas do âncora Marcelo Rezende, não nasceu em Pirajuí. Porém, durante a infância mudou-se com os pais para a terrinha, época em que estudou na EE Olavo Bilac. Na entrada do colégio há, inclusive, uma placa em honra ao mérito pela sua breve passagem. De Pira, partiria com a família para a capital, onde mais tarde ajudaria a fundar o Jornal da Tarde.


Fonte: http://homembenigno.com.br

EX- JOGADOR DO PALMEIRAS PICOLÉ - MANOEL RICARDO

Foi atacante do Palmeiras entre 1976 e 1979, também esteve nos gramados pelo Noroeste, onde iniciou, Puebla (México), Atlético Paranaense e Portuguesa Santista. Vestiu a camisa verde amarela pela Seleção Brasileira Sub-23 para o pré-olímpico disputado em 1976 e Seleção Paulista. Vive em Curitiba e ao que me consta, ainda hoje atua no mercado do futebol. Jogou muita bola, mas nas ruas de Pirajuí comenta-se que seu irmão também era craque.

Fonte: http://homembenigno.com.br

PRIMEIRA DAMA MARIA ZILGA GAMBA NATEL

Casada com o ex-governador Laudo Natel (o casório foi em Pirajuí) foi primeira dama do Estado entre 1971 e 1975. Seu trabalho filantrópico, com foco nos problemas sociais e doentes pobres rendem-lhe, ainda hoje, constantes homenagens e menções no interior e capital. O namoro com Maria Zilda, fez com que Laudo, que era de São Manuel, sempre estivesse pela cidade, ocasião em que ajudou a fundar o jornal A Vanguarda. Sua companheira partiu antes, morreu em 2002, em São Paulo.

Fonte: http://homembenigno.com.br

CANTOR E COMPOSITOR TITO MADI

Chauki Maddi, de nome artístico Tito Madi (Pirajuí, 12 de julho de 1929) é um cantor e compositor brasileiro que teve relativo sucesso durante as décadas de 1950 e 1960 como intérprete e escritor de samba canções e junto à bossa nova. Gravado por diversos artistas dentro e fora da bossa nova é até hoje lembrado como compositor significativo nas carreiras de vários cantores, como Roberto Carlos e Wilson Simonal. Compositor da geração pré-bossa nova, teve influência sobre o movimento, com sambas canções de harmonização moderna como "Cansei de Ilusões", "Sonho e Saudade", "Carinho e Amor", "Fracassos de Amor", "Gauchinha Bem-Querer", "Não Diga Não", "Balanço Zona Sul" e seu maior sucesso, "Chove lá Fora".
Tito passou décadas sem visitar o município, uma reaproximação aconteceu no início dos anos 2000, por iniciativa do Executivo, Legislativo municipal e o semanário O Alfinete, época que o proprietário foi saudoso amigo Marcelo Pavanato. O músico mora no Rio de Janeiro e, aos 85 anos, acaba de lançar disco novo. Tito dividiu apê com João Gilberto no passado, brigaram e o pirajuiense recebeu um golpe de violão na cabeça. Roberto Carlos é um grande admirador de sua obra (http://homembenigno.com.br).